Não podes viver a esmo, Numa estrada indefinida. Um pai tem obrigações Das mais nobres que há na vida. Meu irmão, em tua casa, Nas ternuras dos filhinhos, Personifica o bom-senso Entre os beijos e os carinhos. Por enquanto, a Terra inteira Inda é um mar encapelado. Se não dominas a onda Virás a ser dominado. Entende a luz do caminho. A tua finalidade Não é somente a da espécie Nas lutas da humanidade. Exige-se muito mais Dos teus esforços no mundo, Recebeste de Jesus Um dom sagrado e profundo. Se a missão das mães terrestres É conduzir e ensinar O teu trabalho é de agir No esforço de transformar. Não olvides teus deveres Na esfera da educação, Fazendo de tua casa A escola de redenção. Um pai que deixa os filhinhos Abandonados ao léu Não corresponde no mundo À confiança do céu. Cuida bem dos pequeninos. A educação tem segredos Que devem ser estudados Desde os tempos dos brinquedos. A tua função no lar Não é somente prover Mas adotar providências, Procurando esclarecer. Ensina os teus a gastar. Quem vive muito à vontade Pode encontrar a miséria No fim da ociosidade. Gastar somente o que é justo É ser prudente e cristão. Quem gasta o que não é seu Faz dívidas de aflição. Luta sempre, mas se os teus Não te seguirem os trilhos, Esperemos nesse Pai De que todos somos filhos. Na pobreza ou na fortuna, Esforça-te, meu amigo. Exemplifica o trabalho E Deus estará contigo. |
Essa mensagem foi publicada originalmente em 1941 pela LAKE e é a 6ª da 1ª Parte do livro “”