Recordo, castelã!… O narciso trescala Do teu colo a fulgir de joias soberanas… Alguém morre na festa… E, soberba, te ufanas Do jovem que impeliste ao suicídio na sala. Tempos correram, presto… Entre humildes choupanas, Trazes agora ao peito um filhinho sem fala, Mutilado ao nascer, flor que se despetala, No trato de aflição da prova em que te fanas… Restauras, padecente, a vítima de outrora, Ontem, transviada e ré, hoje, mãe que ama e chora!… Salve a reencarnação, passaporte ao futuro! Mãe, agradece a dor!… No porvir que vem perto, Brilharás como estrela, ante o filho liberto, E alcançarás, ditosa, o reino do amor puro!… |