Mãe Antologia Mediúnica

Capítulo XIX

Mensagem maternal



Quando a noite abre o manto, minha filha,

Na fluidez de veludo que há no vento,

Venho sempre afagar-te o pensamento,

Ao luar da saudade que rebrilha…


— “Não chores, minha doce maravilha!”

Repito, enquanto, em preces, acalento

Teu peito opresso pelo sofrimento,

Ante o céu constelado de escumilha!…


— “Minha princesa” — exclamo — “filha amada,

Não te firam as pedras que há na estrada,

Guarda a tua bondade peregrina!…”


E, ouvindo a minha voz amas e esperas

As suaves e santas primaveras

Do Lar Eterno, na União Divina.




— Soneto dedicado à Sra. Lady Santos, pelo Espírito de sua mãezinha através do médium Francisco Cândido Xavier.