Mãe Antologia Mediúnica

Capítulo XXIX

Mãe, Deus te abençoe!…



Quero, mãezinha, agradecer-te, em festa, por tudo o que me dás ao coração,

Entretecer-te uma canção modesta, mas todo esforço ê vão…

Se pudesse dizer a gratidão que sinto por teu santo carinho protetor,

Precisaria conhecer na essência toda a glória do amor.


Tens o segredo da Bondade Eterna, Deus me acena e sorri por tua face…

Não há sábio no mundo que defina, o Sol quando aparece, o lírio quando nasce!…

Falar de ti, mostrar-te? Isso seria como explicar da Terra, olhando a Altura,

A doce maravilha de uma estrela a guiar o viajor em noite escura.


Converto em prece o reconhecimento, que de meu peito humilde se extravasa,

Rogando ao Céu te envolva em rosas de ventura, anjo sustentador de nossa casa!…

Deus te guarde, mãezinha, pelo berço, descuidado e risonho,

Em que me acalentaste para a vida, como flor de teu sonho.


Deus te engrandeça pelos sacrifícios e pelos sofrimentos que te impus,

Quando em pranto escondido te arrasavas para ser minha luz.

Deus te compense pelas noites tristes de aflição que te dei,

Pelo perdão de tantas vezes, tantas!. Quantas foram, não sei…


Deus te enalteça a fonte de ternura, que nunca se enodoa e nem se cansa,

Pelo cuidado com que me restauras, ante o dom do trabalho e a força da esperança!


Perdoa se te oferto unicamente, na minha devoção de todo dia,

O meu ramo de flores orvalhadas nas lágrimas que choro de alegria!


Com júbilos divinos, mãe querida, que a Celeste Bondade te coroe!…

Por tudo o que nos dás nos caminhos da vida, Deus te exalte e abençoe!…