Auxilia-me agora, para que eu te auxilie depois.
Não me relegues ao esquecimento, nem me condenes à ignorância ou à crueldade.
Venho ao encontro de tuas nobres aspirações, de teu convívio, de tua obra. . .
Em tua companhia estou na condição da argila nas mãos do oleiro.
Hoje sou sementeira, fragilidade, promessa. . .
Amanhã, porém, serei tua própria realização.
Corrige-me, com amor, quando a sombra do erro envolver-me o caminho, para que a confiança não me abandone.
Protege-me contra o mal!. . .
Ensina-me a descobrir o bem, onde estiver.
Não me afastes de Deus e auxilia-me a conservar o amor e o respeito que devo às pessoas, aos animais e às coisas que me cercam.
Não me negue tua boa vontade, teu carinho, tua paciência. . .
Tenho tanta necessidade do teu coração, quanto a plantinha tenra precisa da água para prosperar e viver.
Dá-me tua bondade e dar-te-ei cooperação.
De ti depende que eu seja pior, ou melhor, amanhã.