Homem, não vale o cérebro vulcâneo Votado à ciência que te desconforta, Na vocação para a matéria morta Que extravasa, terrível, de teu crânio. Cogumelo que pensa subitâneo Emparedado em cárcere sem porta, Se preferes a espada, que te importa A grandeza dum átomo de urânio? Foge à extrema penúria que te aguarda A inteligência lúbrica e bastarda, Incauta penetrando abismos tredos… Não prossigas sem Deus, cindindo os ares! Ai da Terra infeliz se decifrares Toda a extensão dos cósmicos segredos! |
(C. E. Luiz Gonzaga — Pedro Leopoldo, MG, 03.10.1947)
Essa mensagem foi publicada originalmente em 1969 pela FEB e é a 77ª lição do livro “”