Das sombras, onde a Morte se levanta — Enlutada madona do poente — Também procede a luz resplandecente Da verdade imortal, profunda e santa. No túmulo, o mistério se agiganta, Torturando a razão desfalecente… Em seu portal, o sol volta ao nascente E a vida generosa brilha e canta. Oh! Ciência, que sondas de mãos cegas, Em vão procuras Deus! debalde negas!… A miséria de luz é o teu contraste. Além da morte, encontrarás, chorando, O quadro doloroso e miserando Dos monstros pavorosos que criaste. |
(Casa Espírita — Juiz de Fora, MG, 07.07.1947)