À frente do dia a dia, Não olvides, alma boa, Se alguém te fere, perdoa, Nas lutas que vêm e vão; Resguarda-te em paz no mundo, Ofensa, às vezes, na vida, Vem da lágrima escondida, Sob a forma de agressão. Nas áreas do pensamento, Sem queixas e sem consultas, Existem dores ocultas, Estradas que ninguém vê; Vemos certos ofensores Que espalham pedras em bando Trazendo o peito sangrando… Só eles sabem porque… Esse carrega consigo Enfermidade obscura, Outro guarda a desventura De uma afeição infeliz; Outro deseja esquecer A rebeldia tenaz, Mas já não sabe o que faz E nem pondera o que diz. Outro surge em doce face, Por vezes é quem mais amas, Traz, por dentro, o peito em chamas, Embora disfarce a dor; A pessoa que te agride É sempre, quando reponte, Deserto pedindo fonte, Angústia esmolando amor. Também nós, além do mundo Buscando as Luzes Supremas, Atravessamos problemas, Exames de amor e paz; Alma querida, o ofensor, Nas sendas de cada dia, E um teste que Deus te envia Para saber como estás. |