Se procuras a fonte que sacia A dolorosa sede de conforto.
Acorda a fé no peito quase morto E foge à indiferença escura e fria.
Aprimora teu sonho, cada dia, Guardando o Céu por deslumbrante porto Aos espinhos e cardos do teu horto, Em que padeces na aflição vazia.
Serve em silêncio a todos e acompanha O Doce Flagelo da Montanha Que abre os braços na cruz ao mundo inteiro.
Vallado Rosas