O amor que ilumina a gente Não olha passado escuro. É um facho de luz ardente Em marcha para o futuro. Amor que ao perdão se ajusta Ao brilhante mal comparo, Quanto mais brilha, mais custa, Quanto mais belo, mais raro. Amor que mágoas arrosta Sofre tudo, sempre amando… Paixão afirma que gosta Mas não se sabe até quando… O amor, se podes fruí-lo Com serviço à Humanidade, Recorda um rio tranquilo No rumo da Eternidade. No Além, a dor que me invade, Que instrui mas não asserena, É a saudade da saudade Que nunca valeu a pena. Amor — o sol que se reparte, Por santos, crentes e ateus — Mostra ser, em toda parte, A onipresença de Deus. |