Aceita o chão de pedras em que pises E sob o teu pesar, sofrendo embora, Sê a força de fé para quem chora Nas privações de múltiplos matizes. Segue servindo ao bem, estrada afora, Sem exibir as próprias cicatrizes. Ouve a mágoa dos grandes infelizes Que lhes parece noite sem aurora. Fita os irmãos nas trilhas que receias E ante o quadro das lágrimas alheias, Eis que o teu pranto, enfim, desaparece… Compreenderás, então, no fel de prova O recurso do Céu que te renova, Nas bênçãos de Jesus que não te esquece. |
(Psicografia de Francisco C. Xavier)