“Sou tua!” — A jovem diz com garbos de princesa, Ao jovem lavrador de presença singela. São noivos entre os dois, no entanto, a bela Desposa outro rapaz aos sonhos de riqueza. O moço agricultor suicida-se por ela, Esmagado em delírios da tristeza, Passa o tempo, lembrando a correnteza De um rio enorme que se desatrela!… Chega, um dia, no Além, a jovem já senhora, Pede para ser mãe do seu amor de outrora, Ao vê-lo mudo e louco, olhar triste e sem brilho… Ela torna-se mãe… Dela o filho renasce, E, enquanto ela o carrega, ele lhe esmurra a face, E ela pede a chorar: — “Não me batas, meu filho!…” |
(Psicografia de Francisco C. Xavier)