Nossas obras são os sinais que endereçamos ao mundo que nos cerca.
Por elas, criamos no círculo em que vivemos pensamentos, palavras e ações que, por força da Lei, reagem sobre nós, deprimindo-nos ou levantando-nos, iluminando-nos o coração ou obscurecendo-nos a mente, segundo o bem ou o mal em que se estruturam.
Não te esqueças de que a nossa trajetória entre as criaturas fala silenciosamente por nosso espírito.
Não é preciso tenhamos o verbo a desarticular na exposição desvairada do sofrimento, para recebermos a cooperação de companheiros, porque, se a nossa plantação de simpatia e trabalho está bem tratada, a assistência espontânea do próximo vem, de imediato, ao nosso encontro.
Por outro lado, não é necessário mergulhar a palavra nas alegações brilhantes do desculpismo, para inocentar-nos à frente dos outros, porque, se as nossas obras não são recomendáveis, a própria vida, na pessoa dos nossos semelhantes, nos relega a transitório abandono, a fim de que, na consequência purgatorial de nossos próprios erros, venhamos a curtir provações amargas que nos restaurarão o equilíbrio, à maneira de remédio [preciosos e] salutar.
Não olvides que os [nossos] atos são as legítimas expressões do nosso idioma pessoal, no campo do mundo.
Faze o bem e a luz sorrirá em tua alegria. Faze o mal e a sombra se te expandirá das próprias lágrimas.
Disse Jesus: — “pelos frutos os conhecereis” (Mt
(Psicografia de Francisco C. Xavier)
O conteúdo acima, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes], consta de uma mensagem publicada no Reformador em abril de 1956 e pelo em 1993, é a 5ª lição do livro “”.