Entendendo-se o conceito de vibrações, no terreno do Espírito, por oscilações ou ondas mentais, importa observar que exteriorizamos constantemente semelhantes energias. Disso decorre a importância das ideias que alimentamos.
Em muitas fases da experiência terrestre nos desgastamos com as nossas próprias reações intempestivas, ante a conduta alheia, agravando obstáculos ou ensombrando problemas.
Se nos situássemos, porém, no lugar de quantos nos criem dificuldades, estaríamos em novo câmbio de emoções e pensamentos, frustrando descargas de ódio e violência, angústia ou crueldade que viessem a ocorrer em nossos distritos de ação.
Experimenta a química do amor no laboratório do raciocínio.
Se alguém te fere coloca-te, de imediato, na condição do agressor e reconhecerá para logo que a compaixão deve envolver aquele que se entregou inadvertidamente ao ataque para sofrer em si mesmo a dor do desequilíbrio.
Se alguém te injuria, situa-te na posição daquele que te apedreja o caminho e perceberá sem detença que se faz digno de piedade todo aquele que assim procede, ignorando que corta na própria alma, induzindo-se à dor do arrependimento.
Se te encontras sob o cerco de vibrações conturbadoras, emite de ti mesmo aquelas outras que se mostrem capazes de gerar vida e elevação, otimismo e alegria.
Ninguém susta golpes da ofensa com pancadas de revide, tanto quanto ninguém apaga fogo a jorros de querosene.
Responde a perturbações com a paz.
Ante o assalto das trevas faze luz.
Se alguém te desfecha vibrações contrárias à tua felicidade, endereça a esse alguém a tua silenciosa mensagem de harmonia e de amor com que lhe desejes felicidade maior.
Disse-nos o Senhor: “Batei e abrir-se-vos-á. Pedi e obtereis”. (Mt
(Reformador, fevereiro de 1970, p. 44)