Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Capítulo XXVIII

No estudo da aflição



Em toda a parte, vemos a aflição que se arroja ao crime;

que se confia à revolta;

que se rende ao desânimo;

que se desfaz em desespero;

que se transubstancia em ofensas aos semelhantes;

que alardeia intimidade com Jesus, ferindo os homens, nossos irmãos;

que, a pretexto de exercer a justiça, mobiliza tribunais e prisões;

que clama sem piedade contra a miséria dos outros;

que chora sem proveito;

que se demora nas apreciações infelizes;

que se mantém nas trevas, azorragando os que buscam a luz; que se irrita;

que maltrata;

que vergasta e maldiz…


Entretanto, os bem aventurados do Evangelho são os aflitos que não provocam novas aflições. São aqueles que aceitam a dor e nela acatam os Divinos Desígnios.

Recebamos no espinho que nos lacera ou no flagelo que nos humilha, a lição que a Providência nos envia e teremos chegado à Celeste Compreensão, para guardar, em espírito e verdade, o tesouro do Amor que o Divino Mestre nos legou.