“Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo algum entrareis no Reino dos Céus.” — JESUS (Mt
Os escribas e fariseus não eram criminosos, nem inimigos da Humanidade.
Cumpriam deveres públicos e privados.
Respeitavam as leis estabelecidas.
Reverenciavam a Revelação Divina.
Atendiam aos preceitos da fé.
Jejuavam.
Pagavam impostos.
Não exploravam o povo.
Naturalmente, em casa, deviam ser excelentes mordomos do conforto familiar.
Entretanto, para o Emissário Celeste a justiça deles deixava a desejar.
Adoravam o Eterno Pai, mas não vacilavam em humilhar o irmão infeliz. Repetiam fórmulas verbais no culto à prece, todavia, não oravam expondo o coração. Eram corretos na posição exterior, contudo, não sabiam descer do pedestal de orgulho falso em que se erigiam, para ajudar o próximo e desculpá-lo até o próprio sacrifício. Raciocinavam perfeitamente no quadro de seus interesses pessoais, todavia, eram incapazes de sentir a verdadeira fraternidade, suscetível de conduzir os vizinhos ao regaço do Supremo Senhor.
Eis por que Jesus traça aos aprendizes novo padrão de vida.
O cristão não surgiu na Terra para circunscrever-se à casinhola da personalidade; apareceu, com o Mestre da Cruz, para transformar vidas e aperfeiçoá-las com a própria existência que, sob a inspiração do Mentor Divino, será sempre um cântico de serviço aos semelhantes, exalçando o amor glorioso e sem fim, na direção do Reino dos Céus que começa, invariavelmente, dentro de nós mesmos.