“Sirvamos a Deus, alegremente, com reverência e piedade.” — PAULO (Hb
“Sirvamos a Deus, alegremente” — solicita o apóstolo —, mas não se esquece de acentuar a maneira pela qual nos compete servi-Lo.
Não poderíamos estender a tristeza nas tarefas do bem. Todos os elementos da Natureza obedecem às Leis do Senhor, revelando alegria.
Brilha a constelação dentro da noite.
O Sol transborda calor e luz.
Cobre-se a Terra de flor e verdura.
Tem a fonte uma cantiga peculiar.
Entoa o pássaro melodias de louvor.
Não seria justo, pois, trazer, ao serviço que o Mestre nos designa, o pessimismo e a amargura.
O contentamento de ajudar é um dos sinais de nossa fé. Entretanto, é necessário que a nossa alegria não se desmande em excessos.
Nem ruído inadequado, nem conceitos impróprios.
Nem palavras menos dignas, nem gargalhadas que poderiam apenas sugerir sarcasmo e desprezo.
Sirvamos alegremente, com reverência e piedade. Reverência para com o Senhor e piedade para com o próximo.
Não podes pessoalizar o Todo-Misericordioso para agradá-Lo, mas podemos servi-Lo diariamente na pessoa dos nossos irmãos de luta.
Conduzamos, assim, o carro de nosso trabalho sobre os trilhos do respeito e da caridade e encontraremos, em nosso favor, a alegria que nunca se extingue.