Muitas vezes, disse-nos o Senhor: — “O Reino de Deus está próximo.” (Mt
E até hoje milhares de criaturas aguardam-lhe a vinda, através de espetaculosos eventos exteriores.
Muitos esperam-no, por intermédio de cataclismos inomináveis e mentalizam telas fantasmagóricas, incompatíveis com a Divina Misericórdia que nos preside os destinos…
Trovões ribombando no firmamento… Maremotos e terremotos… Raios destruidores a se derramarem do céu…
Multidões amotinadas promovendo devastações e ruínas… Fluidos comburentes na atmosfera, transformando-a em fogo devorador… Bombas fulminantes aniquilando nações inteiras…
E contam, quase sempre, com o absurdo e com o fantástico, para que se sintam no portal da grande transformação.
Sem dúvida que semelhantes flagelos podem sobrevir a qualquer momento na experiência das criaturas e no campo da natureza, contudo, longe de significarem o Reino Divino apenas revelam imperativos de nova luta e com serviço mais áspero para quantos se enfileiram nos quadros evolutivos da Humanidade.
O Reino de Deus está próximo, sim, mas, antes de tudo, em nossa capacidade de construí-lo por dentro de nós, através do Céu que possamos oferecer à alma do próximo.
Atendamos ao cumprimento do dever que a vida nos atribui, colaborando quanto possível pela vitória do bem a atender o amor que o Mestre nos legou e alcançaremos, com a urgência possível, o clima celestial para nós e para os outros.
É por isso que Jesus igualmente foi positivo e justo quando afirmou: “Quando se vos disser o Reino de Deus permanece ali ou acolá não acrediteis, porque, em verdade, o Reino de Deus está dentro de vós.” (Lc