Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Capítulo LXXVIII

Orar e perdoar



“E, quando estiverdes orando perdoai…” — JESUS (Mc 11:25)


Como poderá alguém manter a própria consciência tranquila sem intenções sinceras?

De igual modo, poderemos indagar:

— Como sustentar o coração sereno durante a prece, sem análise real de si mesmo?

A oração para surtir resultados essenciais de conforto exige enfrentemos a consciência em todas as circunstâncias.

Intenções estranhas e sentimentos propositalmente viciados não se conciliam com o clima favorável à segurança de espírito.

A coexistência do mal e do bem no íntimo do ser impossibilita o estabelecimento da paz.

Sentimentos odiosos e vindicativos impedem a floração da espiritualidade superior.

A Deus não se ilude. E a oração exterioriza a nossa emoção real.

Dessa maneira, sem a luz da harmonia e do amor, não perceberemos a resposta celeste às nossas necessidades.

A Lei não se dobra às nossas fraquezas, porque a vontade Divina não pode errar com a vontade humana, competindo-nos o dever de adaptarmo-nos aos Excelsos Desígnios.

Atenta, pois, para as diretrizes que imprimes às tuas preces, na certeza de que o perdão deve ter presença invariável em todos os nossos atos para que as nossas petições encontrem livre curso, na direção de Deus.



(Psicografia de Waldo Vieira)