O próximo, em cada minuto, é aquele coração que se acha mais próximo do nosso, por divina sugestão de amor no caminho da vida.
No lar, é a esposa e o esposo, os pais e os filhos, os parentes e os hóspedes.
No templo do trabalho comum, é o chefe e o subordinado, o cooperador e o companheiro.
Na via pública, é o irmão ou o amigo anônimo que partilham conosco a mesma estrada e o mesmo clima.
Na esfera social, é a criança e o doente, o desesperado e o triste, as afeições e os laços da solidariedade comum.
Na luta contundente do esforço humano, é o adversário e o colaborador, o inimigo declarado ou oculto ou, ainda, o associado de ideais que se expressam por nossos instrutores.
Em toda parte, encontrarás o próximo, buscando-te a capacidade de entender e de ajudar. Auxilia-o com aquilo que possuas de melhor.
Os santos e os heróis ainda não residem na Terra. Somos Espíritos humanos, mistos de luz e sombra, amor e egoísmo, inteligência e ignorância.
Cada homem, na fase evolutiva em que nos encontramos, traz uma auréola de rei e uma espada de tirano.
Se chamas o fidalgo, encontrarás um servidor…
Se procuras o guerreiro, terás um inimigo feroz pela frente…
Por isso mesmo, reafirmou Jesus o velho ensinamento da Lei — “ama o próximo, como a ti mesmo…” (Mt
[É que o espírito, quando ama verdadeiramente, encontra mil meios de auxiliar, a cada instante, e o próximo, na essência, é o degrau que nos aparece diante do coração, por abençoado caminho de acesso à Glória celestial.]
(Psicografado em 1951, no Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais.)
O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo na palavra marcada e [entre colchetes] foi publicada em abril de 1954 pela FEB no Reformador e é também a 356ª lição do 1º volume do livro “”