“E respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” — (Lc
À primeira vista, parece que Jesus se inclinou para o chamado bom ladrão, através da simpatia particular.
Mas, não é assim. O Mestre, nessa lição do Calvário, renovou a definição de paraíso.
Noutra passagem, Ele mesmo asseverou que o Reino Divino não surge com aparências exteriores. (Lc
Naquela hora de sacrifício culminante, o bom ladrão rendeu-se incondicionalmente a Jesus-Cristo. O leitor do Evangelho não se informa, com respeito aos porfiados trabalhos e às responsabilidades novas que lhe pesariam nos ombros, de modo a cimentar a união com o Salvador, todavia, convence-se de que daquele momento em diante o ex-malfeitor penetrará o Céu.
O símbolo é formoso e profundo e dá ideia da infinita extensão da Divina Misericórdia.
Podemos apresentar-nos com volumosa bagagem de débitos do passado escuro, ante a verdade; mas desde o instante em que nos rendemos aos desígnios do Senhor, aceitando sinceramente o dever da própria regeneração, avançamos para região espiritual diferente, onde todo jugo é suave (Mt
Eis o motivo pelo qual o bom ladrão, naquela mesma hora; ingressou nas excelsitudes do paraíso.