Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Capítulo LXVI

Benfeitores desencarnados



Reunião pública de 12 de Dezembro de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Perceberás, sem dificuldade, a presença deles.

Onde as vozes habituadas a escarnecer se mostram a ponto de condenar, eles falam a palavra da compaixão e do entendimento.

Onde as cruzes se destacam, massacrando ombros doridos, eles surgem, de inesperado, por cireneus silenciosos, amparando os que caíram em desagrado e abandono.

Onde os problemas repontam, graves, prenunciando falência, eles semeiam a fé, cunhando valores novos de trabalho e esperança.

Onde as chagas se aprofundam, dilacerando corpo e alma, eles se convertem no remédio que sustenta a força e restaura a vida.

Onde o enxurro da ignorância cria a erosão do sofrimento, no solo do espírito, eles plantam a semente renovadora da elevação, regenerando o destino.

Onde os homens desistem de auxiliar, eles encontram vias diferentes de ação para a vitória do Amor Infinito.


Anseias pela convivência dos benfeitores desencarnados, com residência nos Planos Superiores, e tê-los-ás contigo, se quiseres.

Guarda, porém, a convicção de que todos eles são agentes do bem para todos e com todos, buscando agir através de todos em favor de todos.

Disse Jesus: “Quem me segue não anda em trevas.” (Jo 8:12) Se acompanhas os Bons Espíritos que, em tudo e por tudo, se revelam companheiros fiéis do Cristo, deixarás para sempre as sombras da retaguarda e avançarás para Deus, sob a glória da luz.