Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Capítulo CXXIV

Beneficência e paciência



“A caridade é paciente e benigna…” — PAULO (1co 13:4)


Beneficência, sim, para com todos:

Prato dividido.

Veste aos nus.

Remédio aos doentes.

Asilo aos que vagueiam sem teto.

Proteção à criança desamparada.

Auxílio ao ancião em desvalimento.

Socorro às viúvas.

Refúgio aos indigentes.

Consolo aos tristes.

Esperança aos que choram.

Entretanto, é preciso estender a bondade igualmente noutros setores:

Compreensão em família.

Trabalho sem queixa.

Cooperação sem atrito.

Pagamento sem choro.

Atenção a quem fale, ainda mesmo sem qualquer propósito edificante.

Respeito aos problemas dos outros.

Serenidade nas horas difíceis.

Silêncio às provocações.

Tolerância para com as ideias alheias.

Gentileza na rua.

A beneficência pode efetuar prodígios, levantando a generosidade e conquistando a gratidão; contudo, em nome da caridade, toda beneficência, para completar-se, não pode viver sem a paciência.




(Reformador, abril 1961, página 76)