“Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.” — PAULO (Ef
Porque a verdade participa igualmente da condição relativa, inúmeros pensadores enveredam pelo negativismo absoluto, convertendo o materialismo em zona de extrema perturbação intelectual.
Como interpretar a verdade, se ela parece tão esquiva aos métodos de apreciação comum?
Alardeando superioridade, o cientista oficioso assevera que o real não vai além das formas organizadas, à maneira do fanático que só admite revelação divina no círculo dos dogmas que abraça.
Paulo, no entanto, oferece indicação proveitosa aos que desejam penetrar o domínio do mais alto conhecimento.
É necessário seguir a verdade em caridade, sem o propósito de encarcerá-la na gaiola da definição limitada.
Convertamos em amor os ensinamentos nobres recebidos. Verdade somada com caridade apresenta o progresso espiritual por resultante do esforço. Sem que atendamos a semelhante imperativo, seremos surpreendidos por vigorosos obstáculos no caminho da sublimação. Necessitamos crescer em tudo o que a experiência nos ofereça de útil e belo para a eternidade, com o Cristo, mas não conseguiremos a realização, sem transformarmos, diariamente, a pequena parcela de verdade possuída por nós, em amor aos semelhantes.
A compreensão pede realidade, tanto quanto a realidade pede compreensão.
Sejamos, pois, verdadeiros, mas sejamos bons.