Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Capítulo CDLVII

Amargura



“Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.” — PAULO (Hb 12:15)


Para bem servir ao Senhor, não é razoável marchemos ao longo do trabalho honroso à maneira de cooperadores lacrimosos e descontentes.

A mágoa, muitas vezes, traduz desconfiança e deslealdade.

O coração operoso e confiante nunca perde o otimismo, colocando-se, antes de tudo, à frente do Infinito e da Eternidade.


Há dificuldades e problemas?

Prossigamos em serviço e o Mestre Divino oferecer-nos-á a solução.


Há sombras?

Lembremo-nos de que não existem nuvens eternas, porque o Centro da Criação é Luz Imperecível.


Há quedas?

Estejamos convictos de que o reerguimento não se fará esperar.


O dever do trabalhador é continuar a tarefa que lhe foi conferida, tanto quanto a obrigação do servo fiel é marchar na realização do programa de quem lhe concedeu a bênção do serviço edificante.

Tenhamos em mente que, em favor do êxito geral de nosso esforço, é imprescindível o incessante combate às raízes de amargura no coração. Se brotarem livremente, serão venenosos arbustos, prejudicando a movimentação dos interesses coletivos de elevação e paz.

Guardemos reflexão e prudência, mas destruamos a amargura injustificável, para que não perturbemos a obra do Mestre e para que os nossos amados não se privem da graça de Deus.