“Assim também a fé, se não tiver obras, está morta em si mesma.” — (Tg
Asseguras o mérito da semente, valorizando-lhe as qualidades, mas, se alguém foge de plantá-la, todo o teu esforço verbal terá sido vão.
Gabas-te de possuir primorosos talentos artísticos; no entanto, se não trabalhas por expressá-los, descerás fatalmente ao ridículo diante dos que te ouvem.
Esboças valioso projeto para o levantamento de largo edifício; entretanto, se não promoves a construção, os teus planos, por mais belos, estarão relegados ao mofo.
Confias plenamente no credor que te emprestou recursos determinados; todavia, se não pagas a dívida, serás levado à insolvência.
Apregoas as vantagens de certa máquina, mas, se ninguém lhe experimenta os mecanismos na atividade, o engenho, por mais precioso, acabará esquecido por traste inútil.
Assim também nos assuntos da alma. Em verdade, reverenciamos a Providência Divina, depositamos em Cristo a nossa esperança, admiramos a virtude e acreditamos na força do bem; contudo, se nada realizamos, na esfera das boas obras, a nossa fé pode ser vigorosa e resplendente, mas não adianta.