“Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.” — (Tg
A paciência vive na base de todas as boas obras.
Acalentarás sublime ideal; contudo, se não tens paciência de realizá-lo…
Sonhas cumprir elevada missão; mas, se não tens paciência de sofre-la…
Levantarás preciosa instituição; contudo, se não tens paciência de sustentá-la…
Queres a felicidade no lar; mas, se não tens paciência de construí-la…
Planejas belo futuro para teu filho, contudo, se não tens paciência de educá-lo…
Aspiras a determinada profissão; mas, se não tens paciência de aprendê-la…
Sem paciência, os mais altos projetos resultam em frustração.
Observa o pomicultor que deseja fruto na árvore.
Primeiro, a paciência de preparar a gleba. Em seguida, a paciência de plantar, de cultivar, de defender, de auxiliar e de esperar a colheita madura.
O tempo não respeita as edificações que não ajudou a fazer.
Se procuras o melhor, não desprezes a paciência de trabalhar para que o melhor te encontre e ilumine.
Em todo caminho, sem paciência perfeita, não há possibilidade de perfeição.
Reformador, julho 1960, p. 149