“Honrai a todos. Amai a Fraternidade.” — (1Pe
Sabemos que o Cristo espera por nós, acima de tudo, ao lado de nossos irmãos na Terra.
Onde surgem dificuldades e provas, ei-lo aí aguardando-nos a intervenção para que o concurso fraterno se faça sentir de pronto.
Muitas vezes porém, diante do companheiro teimoso e rude, exclamamos, desalentados: — “já fiz tudo”, “agora não posso mais…”
Entretanto Jesus não age para conosco em semelhantes limitações.
Todos os dias somos amparados com segurança e tolerados com largueza.
Estejamos, pois, dispostos a ofertar mãos cheias de trabalho no templo do amor fraterno.
Cada momento é o ensejo de ajudar aos nossos irmãos de luta, por amor ao Mestre que nos sustenta.
Decerto não somos convidados a favorecer os abusos que nos visitam em forma de apelos à caridade, mas, ainda aí, podemos auxiliar, com o silêncio e com a prece, as vítimas da delinquência para que se desvencilhem das trevas em que se afligem, encorajando-as com o nosso testemunho de paciência e boa vontade.
Permaneçamos, assim, de almas voltadas para o bem positivo e incessante.
Em nos levantando, cada dia, reparemos as dores e as inquietações que nos cercam e ofereçamos mãos cheias de serviço ao Senhor, na pessoa dos outros, guardando a certeza de que, assim procedendo, recolheremos dos outros o socorro espontâneo às nossas necessidades.