“Porque melhor é que padeçais fazendo o bem…” — 1Pe
Quando a prova chegue para testar-te a serenidade e a fé, recorda aqueles que atravessam dificuldades maiores que as tuas, mantendo confiança na vida e calma no sofrimento, ainda quando penúria e morte, calúnia e abandono lhes visitam o coração.
Observa que a inconformidade e o azedume nunca se converteram em vantagens para ninguém.
Se o desânimo te acena, ainda mesmo de longe, afasta-te dele, porque o desânimo nada mais consegue fazer que paralisar-te as mãos e enregelar-te os sentimentos.
Medita nas aflições que explodirão por tua causa naqueles que te cercam, se te entregares à irritação ou ao desalento.
Soma as bênçãos que já recebeste da Providência Divina, a fim de que não venhas a cair no delito da ingratidão.
Reconheçamos que o socorro espiritual é sempre mais difícil onde haja tumulto.
Anotemos que, em sanidade de espírito, somos compelidos a reconhecer que a violência nunca favorecerá a chegada do apoio de que estejamos necessitados.
Se obstáculos aparecem, lembremo-nos de que o trabalho no bem de todos é o processo de mais facilmente extingui-los.
Compreendamos que unicamente cooperando na paz dos outros é que o concurso da paz virá ao nosso encontro.
Quando a prova nos alcance o círculo pessoal, recorramos à oração, entendendo que a oração nem sempre alterará os acontecimentos em torno de nós, mas sempre nos renovará por dentro; iluminando-nos o coração a fim de que saibamos trilhar o caminho seguro do nosso próprio aperfeiçoamento para a sublimação, ante as Leis de Deus.