Este o caminho para o necessário burilamento: trabalhar, aprender, sofrer, dar presença e colaboração na Causa do Bem.
O amor encerra em si as leis do Universo e tudo o que fizermos contra o amor é algo que criamos contra nós mesmos. Aceita, desse modo, no sacrifício a mais alta norma de ação.
Não fujas dos encargos que a Sabedoria da Vida te entregou. Acima de tudo, promove-te, servindo mais.
O suor do trabalho confere experiência.
A lágrima de aflição acende a luz espiritual.
Quando a dor te visite, reflete-lhe a mensagem. Não há sofrimento sem significação.
Não fosse a prova e ninguém conseguiria entesourar compreensão e discernimento.
Nos dias de desacerto, ainda quando te reconheças na sombra do fracasso, levanta-te, reinicia a tarefa e contempla, de novo, a bênção do sol, na convicção de que o erro superado nos ensina indulgência, amolecendo-nos o coração, a fim de que venhamos a entender e desculpar as faltas possíveis dos semelhantes. Mesmo nas crises que te estrangulam a sensibilidade, sê fiel ao ideal de servir e não esmoreças.
Não esperes por descanso externo, quando não tiveres a paz dentro de ti.
Haja o que houver, não te interrompas, na tarefa em execução, para ouvir sarcasmo ou censura. Oferece o melhor de ti aos que te compartilham a estrada, e, conservando a consciência tranquila, trabalha sempre, lembrando, a cada momento, que, assim como o fruto fala da árvore, o serviço é a testemunha do servidor.