“Por isso também os que sofrem, segundo a vontade de Deus, encomendam as suas almas ao fiel Criador, na prática do bem.” — PEDRO (1Pe
Basta que o sofrimento nos alcance de leve e sentimo-nos para logo necessitados da Assistência Divina.
Ainda quando filosofias negativistas nos tenham desfigurado o raciocínio ou a palavra, se o perigo nos ameaça, secreta intuição nos afirma que Deus zela por nós e para Deus nos voltamos de imediato.
Enquanto isso ocorre, vale pensar na forma aconselhável e justa de nos encomendarmos ao Criador.
Decerto que muitas maneiras existem de preparar semelhante ato de confiança, tais como a oração que sublima e o estudo que esclarece, o trabalho que realiza e o entendimento que reconforta; entretanto, o modo único de nos dirigirmos corretamente ao Pai que está nos Céus, é aquele da prática do bem.
Não nos iludamos. Mais dia, menos dia, todos sofrem. Há, contudo, quem sofra com revolta, com desânimo, com desespero, com rebeldia, perdendo o valor da prova em que se vê. Convençamo-nos, assim, sejam quais forem as circunstâncias em que nos achemos, que o processo exato de nos encomendarmos à Providência Divina será, na essência, auxiliar, abençoar, desculpar e servir, sempre e sempre, em toda parte, porquanto o serviço ao próximo é o ponto certo de nossa ligação com Deus.
Reformador, outubro 1966, p. 218.