Quem vive no mundo de hoje, é comparável ao viajor que atravessa longa extensão de solo agressivo.
À frente cipoais de interesses inferiores impondo tropeços à marcha e, na retaguarda, conflitos bárbaros de viajantes outros procuram senhorear os recursos alheios na base da intromissão indébita.
Os conflitos acabam gerando sofrimentos, protestos, reclamações, ameaças, fadigas, falências e desastres, rebeldia e desespero…
É nesse clima de atritos constantes que o seguidor do Cristo é chamado a servir no plantio da paz e da libertação.
Certamente que estarão todos armados de fraternidade e paciência, compreensão e tolerância para a execução das tarefas que lhes dizem respeito. No entanto, sobretudo é preciso lembrar a cada um a coragem do Divino Mestre, que acima de tudo cultivava o amor e a verdade e que não se fez o Condutor dos Homens; não só pelo bem que fez, mas também pelo mal que deixou de fazer.
Uberaba, 8 de julho de 1987.
(Página recebida por Francisco Cândido Xavier)
Embora os percalços da estrada, o seareiro do bem na Doutrina Espírita é convidado por Jesus a seguir adiante.
Nada de estacionar à margem dos deveres e obrigações de cada dia, enfileirando queixas e exigindo compreensão…
Nada de entregar se ao desalento, transferindo responsabilidades para ombros alheios…
Nada de perder tempo com detalhes de somenos importância, deixando-se embaraçar no cipoal da dúvida…
De olhos fitos no horizonte, mãos na charrua e coração alçado às Alturas a recordar a brevidade da vida no corpo físico, perseverará na tarefa de servir a todos em nome d’Aquele que é a Luz dos nossos destinos.
É, por isso, leitor amigo, que ao entregar-te as páginas singelas deste livro, em que todos comparecemos na condição de simples aprendizes pedimos-te vênia para fazer nossas as palavras do Apóstolo Pedro quando, respondendo pelos companheiros à determinada indagação do Mestre, afirmou: —“Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna.” (Jo
Uberaba 8 de julho de 1987.
(Página recebida por Carlos. A. Baccelli)
Neste volume, psicografado pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Carlos. A. Baccelli, o primeiro se responsabilizou pela recepção das mensagens de número e o segundo pelas mensagens de número . (Nota da Editora)