No surto louco dos iconoclastas, Em fúria ignota, homífera, suprema, Matei em mim as ilusões mais castas Como se espreme o pus de um apostema. Andei no mundo arremessando as hastas De uma idiossincrasia atra e extrema. Dor que me trouxe as dores mais nefastas, Minha horrorosa e trágica alçaprema! Vida de pobre célula tarada, De uma genealogia envenenada, Em que acha o “morbus” pábulo profundo, Só a morte absolveu minha alma escrava, Morte que, para mim, representava O espasmo tenesmódico do mundo.
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Reformador — 1º de dezembro de 1936.