A quem, senão a Ele, o Cristo amado, Deves tu dedicar os teus momentos, Se ele encheu os teus pobres pensamentos De clarões que te fazem deslumbrado? E na dor e nos próprios sofrimentos, Lembra sempre o seu vulto imaculado, Que te faz fervoroso e encorajado, A ascender teu calvário de tormentos, Só a piedade do Cristo terna e imensa, Pode na estrada lúcida da crença Amparar-te nas provas dolorosas! E bendize essa dor, pois que os prazeres São dissimulações dos padeceres Sobre a Terra de sendas tenebrosas!
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Reformador — 1º de julho de 1936.