Ah! , pura e piedosa, Senhora dos martírios e das penas, Que viveis nos empíreos de ouro e rosa, Sobre um trono de lírios e açucenas.
Sobe até vós, das lágrimas terrenas, À procura de vossa luz radiosa, A oração dos escravos das geenas Que se apuram na carne dolorosa!
Oh! Rainha da dor e da amargura, Mãe de Jesus, boníssima Senhora, Coroada de mística ventura,
Desdobrai sobre o mundo de amargores Vosso manto de estrelas e de aurora, Agasalhando os pobres sofredores.
|
Reformador — 16 de agosto de 1936.