O homem da Terra, mísero precito, No máximo de dor de que há memória, Vai penetrar a noite merencória Do seu caminho desvairado e aflito.
No mundo, em toda a parte, ouve-se o grito Da mentira em seus dias de vitória! Ostentação, miséria, falsa glória Afrontando as verdades do Infinito!
Mas ao coro sinistro das batalhas Hão de cair as rígidas muralhas Que guardam a ilusão do mundo velho!…
E após a dor, a treva e a derrocada, O homem renascerá para a alvorada Da luz divina e eterna do Evangelho! |
Reformador — Novembro de 1939.