Eis que o mundo de novo se estraçalha No vórtice nefando do extermínio, Pela embriaguez de sangue e morticínio, Sob o fumo sinistro da metralha.
Sempre a ambição e a sede de domínio, Acendendo a terrífica fornalha, Onde crepita o fogo da batalha, Reduzindo a cultura a esterquilínio.
Nos ais apocalípticos do mundo, Geme o eterno direito moribundo Sob a força que humilha a paz e o bem!
E sobre as dores, sobre as agonias, O Mestre exclama, como Jeremias: “Ouve, ó ”
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Reformador — Fevereiro de 1940.