Também nós vimos, hoje, em romaria, Da luz do mundo dos desencarnados, Visitar nossos mortos bem-amados Que palmilham a estrada erma e sombria. Hoje foste à lousa escura e fria Na saudosa lembrança dos “finados”, Mas sois vós nossos mortos sepultados Nos sepulcros de carne e de agonia! Na parada de dor dos cemitérios, Passa, à luz de dulcíssimos mistérios, A generosa e santa caravana… São os vivos dos mundos da verdade Que choram sobre os mortos na impiedade Do campo santo da miséria humana! |
Reformador — Novembro de 1944.
Soneto citado e reproduzido também na obra de evangelização infantil , de Ricardo Plaça.