Abençoa, Senhor, nossa oração Que Te busca nos páramos do amor. Dá-nos abrigo reconfortador À porta augusta do teu coração. Misericordiosíssimo Pastor, Liberta-nos do orgulho escuro e vão. Não nos deixes no vale da aflição Nem nas teias do gozo tentador. Que guardemos, em tudo, o teu sinal De excelso bem que vence todo mal, Glorificando os dons de nossa cruz! Doce e divino Amigo, vem a nós! Caminharemos sob tua voz Para a ressurreição na eterna luz! |
Reformador — Janeiro de 1948.
Consta do original a informação de que esse soneto e o da página anterior, “”, foram psicografados em 19 e 24 de agosto de 1947, respectivamente.