Ao seguirmos Jesus-Cristo, Ante o Divino Chamado, Eis que temos desafios E testes por todo lado. É o teste da paciência, Pedindo sorriso e tato, Quando surge, de repente, Um sujeito frio e chato. É o teste do sinaleiro, Parado em cara amarela. É o desgosto inesperado Que surge da parentela. É a carga de obrigações, Que nos põe a vida em brasa. É a grosseria na rua E a briga dentro de casa. É o dinheiro que nos vem, Entre festança e barulho, Erguendo-nos a cabeça Para as tolices do orgulho. É o choque rude e imprevisto, Levando-nos à doença, Ao sermos injuriados Pelas malícias da imprensa. É o chefe mal-humorado, Que nos pisa sem razão. É o amigo que nos deixa Na hora da provação. Há tantos testes errados, Sem alguém que os desentorte, Que a gente chega a pensar Em mandinga e reza forte. |