És, minha mãe, a estrela da lembrança, Brilhas na dor que a saudade produz. Ditavas-me as lições do Herói da Cruz, Mas tudo recusei… Pedi mudança… Ouro e poder!… Não há nada que os vença!… A febre da ambição ninguém traduz… Ninguém sabe os caminhos que transpus Para formar minha fortuna imensa… Tudo a morte varreu, em ações frias; Quero contar-te a mágoa de meus dias, Falar-te sobre a angústia dos meus ais!… Quero rever-te!… Agora ou no futuro? Vem afastar-me do meu canto escuro, Onde a saudade existe e nada mais!… |