Cede o sorriso bondoso, Agindo naquilo ou nisso. O prazer de trabalhar É luz e paz no serviço. A mão que furta a esperança, Mesmo nalma grande e forte, É garra de crueldade Que apressa o tacão da morte. Quem acolhe adulação, Nascida seja onde for, Traz em si mesmo a peçonha Que escorre do adulador. Contra os aleives e agravos De que a insolência faz vezo, O remédio será sempre Perdão, silêncio e desprezo. De insultos, coices e ofensas Nunca te percas no enxurro. O burro, mesmo enfeitado, Conserva as patas de burro. Foge a toda irritação, Sem dúvida e sem disfarce. A cólera é como o fogo Que tenta comunicar-se. O excesso da própria casa Distribui conciso e certo. O pão que te sobra à mesa É fome chorando perto. Justiça, cultura, apoio E os bens da própria verdade, Nunca se mostram completos, Se lhes falta a caridade. Aperfeiçoa a ti mesmo Na ascensão do próprio nível. Onde o caminho é com Deus, Toda vitória é possível. |