Respeito, felicidade, Afeto e bênçãos, granjeia, Quem resguarda a própria boca Contra o mal da vida alheia. Para guardar a alegria De nunca desacertar, Espera para pedir E apressa-te no ajudar. Não te acomodes à astúcia. O braço que arma a esparrela Frequentemente é o primeiro Que se arroja dentro dela. No seio das afeições, Conserva a paz que abençoa. Quem ama efetivamente Entende, ajuda e perdoa. A franqueza fala sempre, Com razão ou sem razão, Mas a prudência bondosa Espera a interrogação. Não faças da própria vida Preguiça, folga ou pilhéria. O dia desocupado Traz o cartão da miséria. Desculpa infinitamente Aos que te ofertem carinho. Quem colhe a graça da rosa Recebe igualmente o espinho. Sê calmo, brando e indulgente, Entre as agruras da sorte. Diante da consciência Nem sempre a força é mais forte. Evita a sombra da ira, Controla a impulsividade. A pessoa enfurecida É uma fera em liberdade. No mar revolto da vida Não se desvaira, nem teme, Quem ama e serve lembrando Que Jesus está no leme. |