Não nos conformemos à pura condição de ouvintes, diante das Verdades Eternas. Como classificar o aluno que estuda indefinidamente, sem jamais aprender, ou o homem que desaprova sem experimentar?
Recordemos que tudo na vida é causa e efeito, ação e retribuição.
Quem realmente descobre algo importante para o Bem, [realmente,] não foge a demonstrações.
Quem planta com segurança, colhe a tempo.
Quem examina com atenção, adquire conhecimento.
Quem analisa com imparcialidade, alcança o altar da justiça.
Quem estima as indicações valiosas, procura segui-las.
Quem sinceramente ama, auxilia sempre, agindo em favor do objeto amado.
No círculo das ideias superiores, a lei não difere.
Se buscamos o “Mais Alto”, não desdenhemos subir.
Se pretendemos a sublimação, não nos cabe olvidar a disciplina.
Se desejamos o equilíbrio ou a reestruturação, é necessário fugir à desarmonia.
Se tentamos o convívio com as claridades da montanha, não podemos mergulhar o coração nas sombras do vale.
Se aspiramos à ressurreição, não menosprezemos o ato de renovar.
Se sonhamos com a Esfera Maior, na largueza de nossos projetos e ideais, é imprescindível voar do campo restrito do “Eu”, à glória da vida universal.
As comparações simples lembram-nos as obrigações complexas, ante as leis que nos regem. Sejamos, assim, dedicados ouvintes procurando a posição dos bons executores das lições recolhidas e cedo alcançaremos o prêmio do amor e da sabedoria que representam as duas faces de nossa felicidade Eterna.
O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas, foi publicado em 1972 pela LAKE e é a 9ª do livro “”