Horas de angústia e lágrimas transponho… Chegara, em desespero, o fim do dia. Caminhando, ao meu lado, a Fantasia Gritava para mim, no último sonho: — “A Morte é o Nada e a Paz sem agonia!…” E escutando-a, cansado, os olhos ponho Além do mundo, no cairel medonho De horrendo caos, buscando a noite fria… Era o anelado fim… Súplice avanço E rogo à Morte a bênção do descanso, Descendo, em pranto, às trevas abismais. Mas em lugar das regiões serenas, Sob nova tortura, encontro apenas O abutre do remorso e nada mais… |