Desditoso quem foge ao sol da crença E à treva da vaidade se confia… Porque a morte descerra novo dia Onde a noite da carne se condensa. Mais quisera servir sem recompensa Na estamenha do escravo sem valia Que dominar na estrada escura e fria Por lodo e sombra ante a verdade imensa… Todo ouropel terreno se resume A lanterna de pobre vaga-lume, Mostrando claridade fementida!… Só aquele que, humilde, se prosterna No santo esforço para a Luz Eterna Sobe à glória dos píncaros da vida… |