Acompanho o velório de Nhô Tino… Desencarnara em grande bebedeira; Mas o povo dizia a noite inteira Que comera manga com pepino. De tarde, sigo o enterro, a reza, o sino… Junto à cova falou Janjão Ferreira: — “Nhô Tino está na glória verdadeira, Foi um santo de Deus, desde menino…” Alguém destampa o esquife… É a despedida… Nhô Tino sai do corpo. Na corrida, Gesticula, tropeça, xinga e passa… Depois, sumiu dois anos mato afora… Hoje, encontrei Nhô Tino, em Pirapora, Agarrado num quinto de cachaça. |