Outrora, à frente de conquistadores, Num trono de fantásticas riquezas, Despojando cidades indefesas, Comandei o cortejo de esplendores! Depois… infernos atormentadores, Braseiros vivos, maldições acesas, Ligado à angústia de milhões de presas, Apunhalado o peito por mil dores… Depois ainda… um reino de feridas. Um sólio de aflições desconhecidas E um cetro de degredo e solidão… Mas, em seguida à lepra que devora, Deslumbrado, acordei na Eterna Aurora, De alma liberta para a redenção. |