Segue sem repousar, gemendo embora, Sob a nuvem de fel que se agiganta; Nossa dor é a subida áspera e santa, Em que a Mão do Senhor nos aprimora. Serve no espinheiral… Padece e chora… Mas entesoura a fé que vibra e canta. Em pleno charco, o lírio se levanta E, além da escuridão, renasce a aurora. Agradece a aflição que te sepulta Nas ansiedades da batalha oculta, Em que o gládio de pranto te domina… Bendize a sarça que te dilacera E encontrarás a Eterna Primavera No Lar Celeste da União Divina. |