Via-vos, áureos sóis, por lágrimas nas trevas Que Deus chorasse em torno à Terra de onde vim!… Liberto agora à luz das plagas do sem-fim, Fito-vos a amplidão das grandezas primevas… ……………………………………………………………. Ah! pobre coração, a que porto te elevas, No etéreo mar varrido a fogo carmesim? Reconsidera, pensa e detém-te — ai de mim! —, Perquirindo o montão das dívidas longevas!… Precedendo incursões miríficas na Altura, Impõe-te a Lei voltar ao lodo que te apura, A sofrer, vendo ao longe o Sonho, a Pátria, o Lar!… Retorna à cruz do corpo, ama, chora e confia; Amando e padecendo, alcançarás, um dia, A força de ascender e a glória de chegar. |